Abril Azul, o mês da Conscientização do Autismo, um convite para o conhecimento sobre esta condição e nós como escola, somos uma peça importante e fundamental para a inclusão, para a igualdade, o respeito e a educação para todos neste mundo azul.
O que é TEA:
Para começar devemos entender que o autismo não é uma doença e sim uma condição, é uma diferença, assim como todos nós somos diferentes, uma forma diferente de ver o mundo. O TEA pode se apresentar de diferentes formas, podendo também ter graus mais leves e mais graves.
O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento, as crianças com TEA (transtorno do espectro autista) compartilham algumas características comuns, como, comportamentos repetitivos e restritos, além da dificuldade na comunicação social e interação, e é nessas dificuldades que o acompanhamento de profissionais como fonoaudiólogos entram em ação! A comunicação pode ser afetada e com ela o desenvolvimento da linguagem, por isso é fundamental conhecer cada criança na sua individualidade.
A educação é para todos!
Em 2010 foi apresentada pela Associação em Defesa do Autista uma sugestão que foi convertida no Projeto de Lei do Senado (PLS) 168/2011 pela comissão de Direitos Humanos (CDH) que após ser aprovada, foi criada a Lei nº 12.764, de 27 de Dezembro de 2012, que também é conhecida como Lei Maria Berenice Piana, uma das principais defensoras dos direitos das pessoas com TEA.
A lei garante o acesso à educação e ao ensino profissionalizante.
A inclusão teve mais conquistas de 2012 até hoje, um exemplo é a regulamentação da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (Ciptea), pela Lei 13.977, de 8 de Janeiro de 2020, conhecida também como Lei Romeo Mion, em homenagem ao filho do apresentador de televisão Marcos Mion que se posiciona também em defesa dos direitos dos autistas.
A carteirinha foi criada de acordo com a lei no seu Art.3º – A: “…com vistas a garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.”
Educação Inclusiva: A escola com acolhimento
Quando falamos de inclusão pensamos logo em alunos com necessidades especiais, mas a realidade é que temos que praticar com todas as crianças, pois cada um tem a sua necessidade e tempo de aprendizagem diferente, assim como ensinamos os pequenos no princípio da individualidade, cada indivíduo é único e devemos respeitar as diferenças e características.
Incorporar o autismo na sala de aula promove desafios e requer estratégias adaptativas e diferenciadas, mas pode ser muito positivo para todos, professores, alunos e famílias. Esta inclusão vai além da presença da criança na sala de aula, mas deve ter o objetivo da aprendizagem, do desenvolvimento das habilidades e superar as dificuldades.
A escola trabalhando com dedicação e amor para o ensino, os pequenos podem alcançar uma qualidade de vida com mais independência e qualidade, aprendendo as matérias acadêmicas e melhorando as atividades do cotidiano.
A comunicação entre os pais e a escola é importante!
Quando se trata de comunicação entre pais e a escola, temos batido nessa tecla, pois é muito importante em todos os casos, para a inclusão e para o processo de aprendizagem dos pequenos.
A escola é uma das maiores ferramentas para o desenvolvimento de uma criança!
Gostou do artigo? Compartilhe para que mais pessoas saibam sobre a importância da escola na inclusão!